segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Baixada Zumbi - Homenagem ao Luiz Carlos da Vila

Participei do projeto “Baixada Zumbi – Tributo a Luiz Carlos da Vila, aonde cerca de 20 mil pessoas prestigiaram o evento. Esse show aconteceu no dia (19/11) em Nova Iguaçu.

LUIZ CARLOS DA VILA, O POETA DO SAMBA

No dia 21 de julho de 1949, nascia no bairro carioca de Ramos, Luiz Carlos Baptista. Estudou acordeon e violão, mas teve que interromper as aulas por conseqüência do desemprego de seu pai. O nome artístico "da Vila" foi adotado em 1977 após sua entrada para a ala de compositores da escola de Samba Unidos de Vila Isabel, pois morava na Vila da Penha, no subúrbio carioca. Era sempre visto nos pagodes do Bloco Carnavalesco Cacique de Ramos, onde tocava e apresentava seus sambas desde 1978.
Sua primeira música gravada foi "Graças ao Mundo", interpretada pelo conjunto Nosso Samba, ainda na década de 70. Daí em diante teve composições suas gravadas por grandes nomes do Samba e da MPB, alguns como Beth Carvalho, Fundo de Quintal, Jorge Aragão, Jair Rodrigues, Nara Leão, Simone e Martinho da Vila. Compunha músicas em parcerias com Candeia, Acyr Marques e Arlindo Cruz, Sombra e Sombrinha, Mauro Diniz, Paulo César Pinheiro, Aldir Blanc, Moacyr Luz e Wilson das Neves. É um dos compositores do samba-enredo Kizomba - A festa da Raça que deu o primeiro título de campeã à escola de Vila Isabel, em 1988.

O Brasil inteiro cantou sua música "Por Um Dia de Graça" na campanha das Diretas Já. Ficou conhecido como o Poeta do Samba, por composições como "O show tem que continuar", "Doce Refúgio" e "O Sonho Não Acabou".Dono de refinada poesia e de uma carreira marcada por sucessos – como o samba de enredo que deu à Unidos de Vila Isabel o seu primeiro título, “Kizomba – A festa da raça”, em 1988, “O show tem que continuar” (parceria com Arlindo Cruz e Sombrinha), a premiada “Além da razão” (com Sombra e Sombrinha, gravada por Beth Carvalho), “Por um dia de graça”, eternizada por Simone, “Doce refúgio” e “Então leva” (indicada ao Prêmio TIM 2009 como melhor canção na voz de Zeca Pagodinho) – o “poeta do samba” se dedicava aos projetos educativos com a mesma intensidade com que escrevia suas músicas.

Faleceu no dia 20 de outubro de 2008, aos 59 anos, lutando contra um câncer no intestino.
Mas o show tem que continuar...
Além de reverenciar o compositor falecido em 2008, o evento contou com a nata do samba nacional e atrações locais que celebraram o Dia Nacional da Consciência Negra.
Grandes nomes do samba como, Sombrinha, Grupo Fundo de Quintal, Dudu Nobre, Martinália, Marcelo D2, Grupo Galocantô, Cláudio Jorge, Dorina, Mauro Diniz, Moyseis Marques, Moacyr Luz e Luiza Dionísio, e levaram o público ao delírio.

O show fez parte do calendário das comemorações da IV Semana da Consciência Negra, organizada pela Coordenadoria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (COPPIR), que se estende até o dia 30 de novembro, com o patrocínio da Petrobras, e apoio da Prefeitura de Nova Iguaçu.

Contou também com Direção Artística luxuosíssima de Túlio Feliciano e Direção Musical do Maestro Ivan Paulo do qual tive o privilégio de trabalhar com ele pela primeira vez, ta queridos!
Mais um grande passo dado!
O Grupo Galocantô deu o pontapé inicial no Show “Baixada Zumbi/Tributo a Luiz Carlos da Vila” com o sucesso marcante do compositor “Fogueira da Paixão”. Depois Romance dos Astros, Um samba pra Lili entre outras.

Todos os artistas foram acompanhados pelo grupo, que na seqüência recebeu no lindo palco tipo concha, os sambistas Moacyr Luz e Mauro Diniz, com “Benza, Deus”, e “O meu lugar”. Mauro Diniz ainda permaneceu para realizar um lindo dueto com Dorina, em “Suburbanistas” e “Candeias”.Foi à primeira vez que toquei na celebração do Dia da Consciência Negra e essa nunca mais vou esquecer, ainda, mas homenageando o grande Luiz Carlos da Vila de quem tive o privilegio de acompanhá-lo varias vezes.

Marcelo D2 e Martánália também sacudiram o público com seus sucessos, e claro, com as composições de Luiz Carlos da Vila.O Grupo Fundo de Quintal foi um capítulo a parte. Com muitas músicas compostas pelo Poeta do Samba, o grupo criado no Cacique de Ramos, e com uma vasta coleção de sucessos brilhou para delírio do público com as sempre belas, “O show tem que continuar”, “Doce Refúgio”, e um pot-pourri de sambas antigos.

“O show terminou com todos os artistas no palco sob o comando do Grupo Galocantô cantando “Valeu, Zumbi”, fechando com chave de ouro a celebração do Dia Nacional da Consciência Negra”.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Escolhendo o repertório para CD solo rsrsrsrsrss, tá queridos...

Devido a chuva da semana passada, o evento foi cancelado novamente, chuta que é macumba...

Então, na segunda feira (12/10) estou viajando para a Argentina com a minha filha e só volto em novembro.
Não sei ainda se depois de cancelado duas vezes, vai rolar novamente em novembro, se for, aviso por aqui aos amigos.
Beijos para os que ficam.


Fiquei muito feliz com o convite que o Marcio me fez, para ser o convidado da roda de samba dele e do Negão da Abolição, que acontece todas as quartas no Clube Santa Luzia.

Sendo muito sincero, a ficha caiu na segunda feira, quando recebi um email de divulgação com a minha foto, pensei: aquela historia de terça passada, no Mas será o Benedito. É serio, sou o convidado da noite do projeto Samba de raiz no Santa Luzia.

Ainda mais porque nessa roda, que já esta rolando há bastante tempo passou muitos convidados de quem eu sou fã, e agora poder cantar no mesmo lugar, muito me honra.

Espero todo mundo lá, hein.
Estou mal pra caramba, um resfriado louco que já passa de duas semanas, essa bagulho de mal com l ou com u é foda, nunca sei qual é o certo, mas deixa pra lá.
Vou logo avisando, não tenho repertório montado, vou cantar as musicas que gosto e sou desafinado, até lá.

Obs.: Depois desse convite estou pensando me lançar como cantor solo rsrsrsrsrs. Caros amigos compositores mandem musicas, vou começar a escolher o repertório e quem for é claro, deixe um comentário com o numero da conta corrente que vou depositar um dinheiro para quem for lá me ver, isso é sério, tá queridosssssssssssssss.......

Local – Clube Santa Luzia
Endereço - Av. Alm. Silvio de Noronha, 300 – próximo ao Santos Dumont
Quando – Quartas-feiras
Horário – a partir das 20h00
Inf. e reservas - 21-7843-8038 – ID 23*1390 ou 3414-4799.
Ingresso – R$ 12,00 (Até 20h00, damas não pagam, nesta quarta)



Aguardem a divulgação do DVD rsrsrsrssrsrsrsrssrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrssrsrsrssrsrsrs

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Batuqueiros no Democraticos - 28/08 - Sexta


Nesta sexta, dia 28 de agosto, o Batuqueiros prepara uma noite com muito samba no Clube dos Democráticos .

A abertura da noite é às 23:30hs.
Contaremos também com a presença dos convidados Elisa Adoor, Makley Matos e um dos mestres da percussão: Pirulito.

O Batuqueiros estará representado por : Marcelo Amaro (voz e percussão), Jorge Alexandre (percussão), Jorge André (voz e percussão), Luiz Henrique (cavaco), Rafael Malmith (violão 7 cordas) e João Martins (voz e banjo).

Visite o site dos Batuqueiros e saiba mais a respeito de nossas oficinas e projeto social.
Pague somente R$ 13
Imprima o flyer em anexo (válido até 23:30hs) ou envie email para a
Lista Amiga

Até lá....

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Samba da Dona Esponja

Marquinhos Diniz, que sempre me da uma moral, me convidou para participar de mais um projeto que ele está no comando, adorei.

Agradeço muito a esse cara, curte o meu trabalho e me ensina muita coisa, estamos juntos na vida e na lida.

Filho de Monarco, integrante da Velha Guarda da Portela, cresceu ouvindo Cartola, Nelson Sargento e Candeia. Com o irmão Mauro Diniz, enveredou para a arte de compor.
Ele que já foi gravado pela nata do samba como: Zeca Pagodinho, Arlindo, Beth, Almir Guineto, Bezerra da Silva, Toque de Prima, Dudu Nobre, Reinaldo entre outros e continua fazendo sambas bem-humorado, como: “Parabólica”, “Conflito”, “Dona Esponja” e “Comunidade Carente” e por ai vai...

FRITANDO O PEIXE NA MESMA BANHA RSRSRSRSRS
Convido a todos...

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Segura a Nega aos domingos em Laranjeiras

Amigos, devido ao grande sucesso e alegria que foi a primeira roda de samba do Segura Nega no Espaço Rio Carioca, vamos repetir a dose no próximo domingo dia 30 de agosto e tendo como convidado: GABRIEL MOURA.
Mais um projeto do qual estou fazendo parte.
Quem passa pela Rua das Laranjeiras não fica indiferente à bela fachada das Casas Casadas. A construção de 1880, em estilo neoclássico, foi tombada pela Prefeitura do Rio em 1994, por ser exemplar único de residência multifamiliar do século XIX. Até 2007, o espaço era ocupado apenas pela sede da Riofilme. Mas de lá pra cá, as Casas Casadas passaram a conferir mais do que elegância ao bairro.
Hoje, estão ocupadas pela música, pela literatura e ótima gastronomia. Em setembro, o empresário e produtor cultural Daniel Leite inaugurou o Espaço Rio Carioca, no anexo do casario, com 500 metros quadrados. O complexo inclui uma ampla e agradável livraria, loja de CDs e DVDs com palco para shows e intensa programação, além de um charmoso bistrô, com direito a terraço. O bairro agradece, já que era um dos poucos da Zona Sul a não oferecer opção para esse tipo de programa que, nos últimos anos, caiu no gosto do carioca.
Ao entrar, o visitante encontra a livraria. Clara e confortável, tem acervo de Literatura Brasileira e Estrangeira, História, Filosofia, Poesia, Psicanálise e Literatura Infanto-Juvenil, além de livros de gastronomia. O espaço oferece um cantinho exclusivo para pequenos leitores. Ainda no primeiro piso, está a loja de CDs que possui uma invejável variedade de música brasileira, aí incluído repertório independente, além de uma seleção de discos importados de jazz e música clássica. A loja também conta com palco e uma das melhores acústicas da cidade. A programação regular de quarta a sábado é eclética e apresenta bandas de jazz, MPB, chorinho e samba. Aos domingos, a prioridade é do público infantil que já bate ponto por lá e forma platéia para os eventos que têm sempre entrada franca. Um pequeno café compõe o ambiente e oferece boas opções num cardápio de comidinhas.


A roda é formada por: Ari Fan, Eu, Gui Rodrigues, Paulinho Sacramento e Junior de Jesus.
Obs.: Canjas são bem vindas, hein...

LOCAL: Espaço Rio Carioca
ENDEREÇO: Rua Leite Leal, 45 Laranjeiras ( anexo das Casas Casadas)
DATA: 16 de agosto de 2009 - Domingo
HORÁRIO: A partir das 17:00 horas
VALORES: R$ 15,00 (quinze reais) INTEIRA
R$ 10,00 (dez reais) LISTA AMIGA

A lista amiga será feita até o dia 16/08 `as 16 horas. Garanta seu desconto mandando seu nome para :
seguranega@gmail.com

Quem foi, amou e quem não foi, se for, vai amar.
Alow, hein!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Nuvem Negra

Acabei de ver o DVD do Chico Buarque.
Sala de estar e vi um video com a Gal Costa, Chico e Djavan.
Infelizmente estou nesse clima, é foda!
Será que um dia isso passa!?

Djavan

Não adianta me ver sorrir

Espelho meu
Meu riso é seu
Eu estou ilhado
Hoje não ligo a TV
Nem mesmo pra ver o Jô
Não vou sair
Se ligarem não estou
À manhã que vem
Nem bom dia eu vou dar
Se chegar alguém
A me pedir um favor
Eu não sei

Tá difícil ser eu
Sem reclamar de tudo
Passa nuvem negra
Larga o dia
E vê se leva o mal
Que me arrasou
Pra que não faça sofrer mais ninguém
Esse amor que é raro
E é preciso
Pra nos levantar
Me derrubou
Nao sabe parar de crescer e doer

Passa nuvem negra
Larga o dia
E vê se leva o mal
Que me arrasou
Pra que não faça sofrer mais ninguém
Esse amor que é raro
E é preciso
Pra nos levantar
Me derrubou
Nao sabe parar de crescer e doer

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Samba de terça tem nova morada

Como diz nosso professor Marquinhos China, “Gente amiga do samba!”, venho aqui mais uma vez, comunicar aos amigos e amantes da boa música que não estamos mais tocando no Beco do Rato, agora o samba tem nova morada.

Estou falando sério, heim?!

Agora o samba que acontecia as terças no Beco está no Mas Será o Benedito, passamos para o outro lado da lapa rsrsrs depois dos Arcos, mais precisamente no miolo da lapa, na Rua Gomes Freire.

Esta nova casa já virou uma das minhas favoritas. Tem três andares: o primeiro é o bar, aonde acontece a roda de samba as terças feiras, o segundo é a sinuca, que também tem mesas de bar e o terceiro é onde acontecem os shows, com palco, pista, outro bar e um jirau.

Está localizada num belo casarão vermelho recentemente reformado. A decoração traz quadros muito maneiros de Cartola, Monarco, Roberto Ribeiro, Alcione, entre outros.

Casa tem quardos que evocam cachaça e, além disso, uma cadeirona de barbeiro de antigamente e todo mundo tira foto sentado nela. Claro que eu já tirei várias fotos nessa cadeira, não poderia perder essa, né?!


O atendimento é de primeira e o ar-condicionado está tinindo. O samba está acontecendo no bar como já disse: totalmente grátis, 0800, de graça, apenas um sorriso rsrsrsrssrsrsrs. A cerveja é geladíssima a R$ 5,00 (Antártica Original) e chopinho da Brahma a R$ 3,50. Tá querido, maravilindo! A boa pedida do cardápio é o Mexidão do Zé, que custa uns R$ 17 e vem com arroz, feijão, carne-seca, pimenta e um ovo frito por cima. Dá para três!
Muita gente boa já pintou por lá: Beth Carvalho, Marcelo Correa, Daniel Scisinio, Daniel Pereira, Moyseis Marques, Baiaco, Agrião, Ciraninho, Nicolas Krassik, Chacrinha, Bananada, Tuninho Gerais, Edu Krieger, Den do Balança mais não cai (diretamente do Japão), Dorina, Juninho Timbau, Janaína Moreno, Lula Matos, Rodrigo Reis, Leandro Fregonesi, Julieta Brandão, Marcelo Amaro, Rafael Dummar, Túlio Feliciano, Janaína Moreno, Pablo Gamara, Costinha, Wladmir Batera, Ferreira, Di Caprio, Luiz Henrique (paulista), Edu Tardin, Rogerinho Família, Peterson, Dudu da Flauta, André Correa, Edson Cortes, Makley Matos, Junior de Oliveira, Bruno Sales, Wantuir, Chico da Curimba, entre outros...

A Roda continua com aquela qualidade que vocês conhecem, nem preciso falar sobre isso. Conto com a presença de todos. Quem ainda não foi esta perdendo, espalhem pra geral.

Horário: Ter (20h)
Couvert: 0800, Grátis, Apenas um sorriso
Endereço: Rua Gomes Freire, 599, próximo à Mem de Sá (Lapa)
Tel.: 2232 9000
Rio de Janeiro - RJ

O samba não pode parar, não, não, não pode parar...

terça-feira, 28 de abril de 2009

Batuqueiros em Botafogo

Aproveito e coloco também uma matéria que saiu nessa sexta (29/05) no Rio Show do Jornal o Globo.
É neste domingo, hein



Então, galera!

Estou aqui novamente pra da um papo, o samba lá em Botafogo vai acontecer de 15 em 15 dias, espalha pra geral.

Espero vocês lá, hein!

Fui....

Alow cambada, to aqui novamente, para divulgar o meu trabalho. Convido a todos os amigos, admiradores, amantes de boa música, para a mais nova roda de samba em Botafogo, em um ambiente tranquilinho, cervejinha gelada, bons petiscos e o melhor 0800, ta queridos!

Esse ano foi o primeiro ano do Bloco Batuqueiros e graças a Deus tudo certo, então começamos a fazer alguns eventos com o bloco reduzido, tocamos no Democráticos e na Academia de Niterói e agora vamos fazer essa roda em Botafogo aos domingos, de repente vai rolar de 15 em 15 dias ao certo nem sei dizer, depois volto aqui pra falar melhor, mas está certo de começar dia 03/05/2009. Conto com a presença de todos, já estava esquecendo, segue abaixo o endereço, horário e tudo mais...

Local: Bar Sabor da Morena
Endereço: Rua São Manoel 43
Bairro: Botafogo
Data: 03/05/2009 (DOMINGO)
Horário: 17:00Hs

Os integrantes fixos da roda são: Samurai (cavaquinho), João Martins (banjo), Rafael Mallmith (violão 7 cordas), Eu (Jorge André), Lula Matos, Marcelo Amaro, Fabão, Bruno Novaes na (percussão). Claro que os músicos que fazem parte do Bloco também vão lá, da aquela moral. Estendo também esse convite a todos os músicos.


Até lá...

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Samba di Beco no Beco do Rato

Há alguns anos atrás meu mano, Lula Matos começou a organizar um rango-samba as terças no Beco do Rato. Na verdade real, varios amigos compraram a ideia; Bananada, João Martins, eu (Jorge André), Mauricio Araujo, Mingo, Edson Cortes, Peterson, Iracema Monteiro, Pipa Vieira, Walmir da Cuíca, Leo Pereira, Baiaco, Juninho Timbau, Wantuir, DiCaprio, Andersom Balbueno, entre outros. O encontro começava na hora do almoço. Lembro-me que a galera levava sempre uma pratinha, para fazer a comida, e algumas pessoas não davam dinheiro, pois pensavam que não era para o rango e sim para bebida rsrsrsrs.

O ambiente era maravilindo. No começo era apenas os amigos, aquela panela natural. Depois vieram os desconhecidos e no final virou febre, ficando cheio demais e perdendo o foco principal, que era cantar sambas inéditos como aqueles do lado B do disco.
Lá passei várias tardes agradáveis, bebendo, comendo, tocando, aprendendo sambas inéditos e fazendo novas amizades. Porém, infelizmente esse rango-samba de terça no Beco acabou e começaram outras histórias.

Nem vou ficar contando quem voltou a fazer o samba as terças, porque tiveram várias formações que sempre, começavam, paravam e assim por diante.
Em 2008, Maurício Araújo, Músico e Produtor Musical, e João Martins, Cantor, Músico, Compositor e futuro popstar rsrsrsrs é verdade, tá querido! vieram novamente com a idéia de marcar um encontro, onde músicos e compositores pudessem se reunir informalmente, para “comer um negócio”, “bebericar” e mostrar suas obras inéditas.

Isso era sempre o que rolava desde a primeira edição, que tinha sambas de qualidade e “músicas “lado B”, que não são cantadas nas noites de finais de semana no Rio de Janeiro, pois os componentes dessa roda de samba, já fazem isso todos os finais de semana pelas noites da lapa, cada um em seus grupos e rodas de samba. Por isso, a escolha das terças-feiras, que teoricamente seria a “folga” da rapaziada.
Aproveito para citar alguns sambistas que já deram moral pra gente lá no Beco: Wanderson Martins, Lula Matos, Carlinhos Sete cordas, Andrezinho Oliveira, Álvaro Santos, Roque Ferreira, DiCaprio, Inácio Rios, Tuninho Gerais, Baiaco, Bananada, Marcelo Correia, Mauro Diniz, Paulão sete cordas, Moacir Luz, Paulinho Bicolor, Wanderlei Monteiro, Noca da Portela, André Rios, André Correia, Adilsom Bispo, Ari Fan, Adalto Magalha, Roque Ferreira, Agrião, Makley Matis, Jorge Alexandre, Peterson entre outros, na moral é muita gente rsrsrsrs melhor parar de escrever senão vou ficar até o final do ano.
Com isso voltaram a organizar a roda de samba no Beco do Rato. O espaço foi aberto pelo Márcio (Proprietário do Beco do Rato), que mais uma vez acreditou no projeto, e, daí surgiu o SAMBA DI BECO, que é hoje um fenômeno estrondoso, que acontece todas as terças - feiras no Beco do Rato.

Hoje em dia a formação é: João Martins, Mauricio Araujo, Luciano Bom Cabelo, Eu (Jorge André), Flavia Uva, Mingo, Pipa Vieira e Pedrinho.

Convido a todos...
Vem sambar...

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Janaína Miranda e Carmen Moreno

Uma das mais promissoras vozes da música brasileira, Janaína Moreno vem se destacando desde 2004 nos palcos de Belo Horizonte. Acompanhada de músicos como Mestre Jonas, Miguel dos Anjos, Dé Lucas, Rodrigo Torino, Thiago Delegado, Alcione Oliveira, ela canta composições próprias, além de clássicos da MPB e de canções da nova geração de sambistas de Minas Gerais. Essa cantora e atriz vem conquistando um público fiel e cada vez maior, com seus espetáculos vivos e eletrizantes.
Tudo isso é fruto do seu ímpeto de pesquisadora apaixonada e interessada pela cultura popular brasileira, seus ritmos, suas brincadeiras. O que acabou por fazer dela uma partideira (cantora de partido alto, espécie de canto improvisado). Desde que passou a se dedicar ao samba, em 2004, vem dividindo palco com artistas como Guinga, Fabiana Cozza e Moacir Luz.
Também integra a banda “Samba da madrugada”, criada por Miguel dos Anjos, Mestre Jonas e Mário Moura. Sucesso há um ano e meio na noite de Belo Horizonte, eles vêm se apresentando nas sextas e sábados. O público mineiro já sabe: ir a um show de Janaína Moreno é poesia garantida.
Cantora, compositora, atriz e capoeirista, Janaína Moreno se dedica às artes há 18 anos, se formou em teatro pelo T.U. UFMG. Como atriz foi standy de Inês Peixoto, do Grupo Galpão, em “Um homem é um homem”, com direção de Paulo José. Seu trabalho mais recente no teatro é o espetáculo “O ultimo vôo do flamingo” baseado no romance homônimo do escritor moçambicano Mia Couto, com direção de Paulo César e Papoula Bicalho. Por este trabalho foi indicada ao prêmio Usiminas/Sinparc de melhor atriz no ano de 2007. Foi protagonista do curta “Normal”, com direção de Márcia Vieira e Tadeu Albergaria. Este filme foi o ganhador da “V Mostra Minas de Cinema e Vídeo” em Belo horizonte.

Sua formação musical se fez paralelamente a sua formação de atriz. Auto-didata durante vários anos, foi também aluna de canto da Babaya e, atualmente, do cantor e professor Anthonio.

Em janeiro desse ano, vi pela primeira vez a Janaína cantando no Carioca da Gema. Ela ganhou o concurso de novos talentos da casa. Gostei da sua voz, do repertório e ainda tocava um pandeiro arrumado, show de bola!
Depois, meu irmão Marcelo Correia me chamou para fazer parte da banda, num show do centenário de Carmem Miranda. Claro que aceitei, e agora estou tendo o privilégio de conhecer melhor essa grande cantora.
Foi uma correria para ensaiar esse show, pois tínhamos uma semana, rsrsrs, na verdade, apenas quatro dias. Só o Marcelinho mesmo, não muda, mas deu tudo certo. Com arranjos impecáveis dele e do Luiz Henrique, fizemos uma temporada no Carioca da Gema no mês de março e estamos mandando esse projeto para outras entidades.
Para quem não conhece, agora vou falar um pouco da Carmem Miranda.

Maria do Carmo Miranda da Cunha, nasceu em 9 de fevereiro de 1909, na Freguesia de Várzea da Ovelha, pertencente ao Concelho de Marco de Canavezes, antiga São Martinho da Aliviada, no Distrito do Porto, em Portugal. Recebeu o nome Maria do Carmo em homenagem à sua madrinha Da. Maria do Carmo Pinto Monteiro. Foi batizada na Igreja de São Martinho da Aliviada. Era filha de José Maria Pinto da Cunha e de Maria Emilia Miranda da Cunha.Os filhos do casal, pela ordem: Olinda, Maria do Carmo (Carmen), Amaro, Cecilia, Aurora e Oscar, os 4 últimos nascidos no Rio de Janeiro.Carmen nasceu numa casa assobradada de pedra, no ponto hoje chamado de Obras Novas, na citada freguesia.O nome "Carmen" trata-se de abreviação de Maria del Carmen, que é o mesmo que Maria do Carmo. De origem espanhola, foi muito difundido em razão da ópera "Carmen" de Bizet, a partir de 1875. Comumente, quem tem por nome Maria do Carmo é chamada de Carmen ou Carminha. Não foi Carmen um nome artístico, mas, primeiramente, familiar.

17 de dezembro de 1909 - Chegada de Carmen, aos dez meses e oito dias, com a mãe e Olinda ao Brasil. O pai já se tinha antecipado (chegou no Rio de Janeiro em 27 de setembro de 1909), estabelecendo-se com um salão de barbeiro — mais tarde denominado "Salão Sacadura" — à Rua da Misericórdia nº 70, no Rio.

1925 - A família Miranda da Cunha, então residindo à Rua Joaquim Silva nº 53, casa 4, na Lapa, muda-se para um sobrado da Travessa do Comércio nº 13, no centro comercial do Rio, entre a Praça 15 (Arco do Teles) e a Rua do Ouvidor, nele instalando uma pensão, para fazer face às despesas com o tratamento pulmonar de Olinda em Portugal, num sanatório do Caramulo. Carmen, aos 14 anos, deixa a escola e emprega-se numa loja de gravatas como balconista. A pensão, dirigida por Dona Maria, com o auxílio dos filhos, servia refeições aos rapazes do comércio. Olinda morreu em 1931, com 23 anos. Tinha linda voz. Chegou a cantar música popular no Teatro Lírico, de certa feita. A vocação artística — todos cantaram e bem — provém do lado materno. Olinda morreu em Portugal acompanhando, por cartas e discos, a carreira já vitoriosa de Carmen.
Fevereiro de 1929 - Carmen canta num festival, organizado pelo baiano Aníbal Duarte, no Instituto Nacional de Música no centro do Rio. Josué de Barros, compositor e violonista baiano, passa a se interessar por sua carreira — promove-a junto às estações de rádio, clubes e gravadoras.

1929 - Grava, provavelmente em setembro, seu primeiro disco na Brunswick (Lado A: "Não Vá Sim'bora", samba, Lado B: "Se O Samba É Moda", chôro), lançado no fim do ano. Nesse ínterim, à espera do lançamento, continuava cantando onde pudesse.

4 de dezembro de 1929 - Grava seu primeiro disco na Víctor, com "Triste Jandaia" e "Dona Balbina", depois que Josué conseguiu um teste com Rogério Guimarães, diretor da gravadora.

21 de maio de 1930 - Participa da "Tarde do Folclore Brasileiro", no Teatro Lírico, organizada por Pixinguinha.

28 de agosto de 1930 - Comparece à festa de "O Melhor Escoteiro do Brasil", promovida pelo "Diário Carioca", como simples espectadora. "Carmen Miranda! É o que se ouve nos quatro cantos do teatro. É que a querida cantora estava na platéia e o público que a festeja, como artista de mérito que é, reclama sua presença no palco, não sendo, porém, satisfeito." (Diário Carioca, 29 de agosto de 1930).

1º de outubro de 1931 - Embarca com Francisco Alves e Mário Reis, e outros artistas, para Buenos Aires, com contrato de um mês no Cine Broadway. Voltam pelo "Astúrias" a 8-11-1931.
21 de agosto de 1932 - Canta no "2º Broadway Cocktail" com Francisco Alves, Noel Rosa e Almirante.

6 de março de 1933 - Estréia de seu primeiro filme, "A Voz do Carnaval", no Cine Odeon.
Agosto de 1933 - Assina contrato de 2 anos com a Rádio Mayrink Veiga, para ganhar 2 contos de réis mensais. Em caso de rescisão, 10 contos de multa. Era a primeira cantora de rádio a merecer contrato, quando todos recebiam cachê. Nesse mês, para assumir a direção artistica da Mayrink, chegava César Ladeira, famoso "speaker". Procedia da Rádio Record. Carmen era chamada de "Cantora do It". César batizou-a de "Ditadora Risonha do Samba" e, em 1934 ou 1935, de "Pequena Notável".

30 de outubro de 1933 - Vencedora do concurso "A Nação-Untisal", embarca para Buenos Aires com outros artistas, para cantar na L.R.-5. Volta a 5 de dezembro de 1933. Começa a ser chamada de "Embaixatriz do Samba".

Julho de 1934 - Visita o Brasil o astro de cinema Ramon Novarro, para promoção do filme "Voando para o Rio" — Carmen cantou numa recepção ao artista. Comentavam-se já suas Possibilidades em Hollywood.

26 de outubro de 1934 - Embarca, pelo "Western World", para Buenos Aires, com Aurora, "Bando da Lua", contratados por Jaime Yankelevisch, da Rádio Belgrano, para temporada de um mês.

23 de maio de 1935 - Excursiona a Buenos Aires, sem a companhia de outros artistas, para cantar na Rádio Belgrano. Nesse mesmo dia, de passagem, canta na PRF-9 de Porto Alegre, assim como na volta (20 de junho de 1935).

20 de janeiro de 1936 - Estréia de seu filme "Alô, Alô Carnaval" no Cine Alhambra.
15 de julho de 1936 - Embarca para cantar na Rádio Belgrano de Buenos Aires, com Aurora, Custódio Mesquita e os músicos Laurindo de Almeida, Zézinho ("Zé Carioca"), Eugênio Martins e Sutinho. Era para seguir o conjunto de Benedicto Lacerda, mas alguns elementos não puderam aprontar-se a tempo. Carmen rejeita a participação em um filme argentino em que faria o segundo papel. Regressam a 12 de setembro de 1936.

22 de janeiro de 1937 - Em São Paulo, no Teatro Santana e na Rádio Record, com Aurora, Jorge Murad, "Bando da Lua", Sylvio Caldas e Vassourinha. "O sucesso popular foi tamanho que a Praça da República, embora o mau tempo, ficou apinhada." (Revista Carioca, 30 de janeiro de 1937). Foi carregada em triunfo do Teatro à sacada da Record de onde cantou para a multidão. Apresentam-se no Teatro Coliseu de Santos a 28 de janeiro de 1937.

27 de fevereiro de 1939 - Grava com Dorival Caymmí "O Que É Que a Baiana Tem".

3 de maio de 1939 - Faz sua última gravação em disco antes da viagem da música "Cozinheira Granfina" de Sá Roriz, com participação de Almirante. De partida para os Estados Unidos, despede-se do público num espetáculo no "grill" do Cassino da Urca.

29 de maio de 1939 - Estréia na revista "Streets of Paris", em Boston, com êxito estrondoso. Já popular, é homenageada no Jockey Club da cidade com um páreo que leva seu nome. Dizia a imprensa: "sua graça pode ser comparada a dos ídolos de um antigo templo asteca (sic)".
Fevereiro de 1940 - Participa, apenas cantando, das filmagens de "Serenata Tropical". A produção do filme é feita em Hollywood, na Califórnia, mas somente a parte de Carmen é filmada por outra equipe em Nova York, para não interromper seus compromissos com a revista na Broadway e seus diversos shows em clubes noturnos, hotéis e na "Feira Mundial".

2 a 27 de setembro de 1940 - Grava suas últimas seis músicas no Brasil, quase todas repelindo as críticas de sua americanização.

25 de março de 1941 - Imprime suas mãos e sapatos no cimento da calçada do Teatro Chinês de Los Angeles, primeira e única sul-americana a receber tal honraria.
1941 a 1953 - Atua em mais 13 filmes em Hollywood. Sua presença também é constante nos mais importantes programas de rádio, televisão, "night-clubs", cassinos e teatros.

1946 - Tem o maior salário pago à um artista e torna-se, portanto, a mulher que mais paga imposto de renda nos E.U.A.

17 de março de 1947 - Casa-se com o americano David Sebastian, nascido em Detroit a 23 de novembro de 1908.

26 de abril de 1948 - Estréia em sua temporada no Teatro Palladium de Londres. Contratada para 4 semanas, teve de ficar 6. Ganhou 100.000 dólares. Enorme fortuna na época.
Agosto de 1948 - Perde o filho que esperava.
1951 - É a artista de show que mais dinheiro recebe nos E.U.A. Nesse ano visita o Havai.

Março de 1953 - Começa uma excursão a vários países da Europa.

3 de dezembro de 1954 - Depois de 14 anos de ausência, volta ao Brasil — faz breve escala em São Paulo. Estava com profundo esgotamento nervoso. Matou as saudades, compareceu a teatros e festas, e foi muito homenageada.

4 de abril de 1955 - Restabelecida, volta aos E.U.A.

Maio a Agosto de 1955 - Trabalha em Las Vegas, Havana em Cuba e na televisão.
12 de agosto de 1955 - Chegada pela manhã de seu corpo embalsamado, com velamento na antiga Câmara de Vereadores do Rio (atual Câmara Municipal do Rio de Janeiro, na Cinelândia), das 13 horas desse dia até às 13 horas do dia 13. Mais de 60.000 pessoas desfilaram perante seu corpo.

13 de agosto de 1955 - Sepultamento de Carmen no Cemitério de São João Batista, em lote cedido pela Santa Casa de Misericórdia. O acompanhamento — entre 500.000 a um milhão de pessoas. Foi o mais concorrido de toda a história do Rio, debaixo de profunda comoção popular, apesar dos 15 anos sem nenhuma apresentação pessoal de Carmen no Brasil e já transcorridos 8 dias de seu falecimento. O Hospital Souza Aguiar atendeu a 182 casos de crise emocional. Uma das dezenas de missas rezadas pela sua alma foi na Catedral da Sé de São Paulo, por Frei José de Guadalupe Mojica.

5 de dezembro de 1956 - O prefeito Negrão de Lima assina a Lei nº 886, que cria o Museu Carmen Miranda, para guarda, conservação e exposição do acervo da artista, doado pelo marido, e constante de sapatos, roupas, jóias e troféus.

7 de novembro de 1960 - Inauguração do busto de Carmen Miranda, esculpido por Matheus Fernandes e do busto de Francisco Alves, no Largo da Carioca. Posteriormente, em virtude de obras no local, foi recolhido a um depósito.

Fevereiro de 1972 - A Escola de Samba "Império Serrano" vence o desfile das escolas de samba com o enredo "Alô Alô Taí Carmen Miranda".
9 de fevereiro de 1974 - O busto de Carmen é recolocado na Ilha do Governador, na Praia da Bica.

5 de agosto de 1976 - É inaugurado o "Museu Carmen Miranda" pelo governador Faria Lima, em frente ao número 560 da Avenida Rui Barbosa, no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro.

Carmen a pequena notável.